Ando nisto – actividade sindical – há muitos anos: desde 1993, quando fui eleito pela primeira vez para a Direcção. Com o
Seriam mais de 20 anos, se não
tivesse ficado de fora durante um mandato, por opção própria, tal como agora. Manifestei,
contudo, desejo de poder integrar a lista para o Conselho Deontológico, e lá
estou, disposto a dar o melhor que posso e sei, tal como fiz nos cargos anteriores
que desempenhei na Direcção — vice-presidente, tesoureiro, vogal — e
organizações internacionais como a extinta a Organização Internacional dos
Jornalistas (OIJ, vice-presidente) e a Federação Europeia de Jornalistas (FEJ,
membro do Comité Director).
Vamos agora a votos no dia 18
para a eleição de novos Corpos Sociais para o SJ e, desde então, esta é a
primeira vez que duas listas concorrem a todos os órgãos, o que saúdo e
gostaria de interpretar como sinal de empenhamento de cada vez mais associados.
Gostaria, porém, neste contexto,
de lembrar que, se alguns de nós se mantiveram tantos anos na Direcção do SJ
não foi por apego aos cargos e muito menos por pensarem que deles advêm
quaisquer tipos de benefícios ou vantagens. Pelo contrário, sabêmo-lo por
experiência própria. Ficamos, acima de tudo, porque consideramos que renovação
não significa deitar fora a experiência adquirida e porque achamos importante
passar o testemunho sem rupturas. Uma tarefa bem difícil quando a apatia, o
desinteresse, e mesmo o medo afastam do sindicato muitos dos que lhe poderiam
dar nova vida. E fácil seria dizer: chegou ao fim o nosso mandato, vamos
embora! E deixar o sindicato em autogestão... Felizmente, podemos confiar nos
funcionários do SJ. Mas ficamos! E importa que se saiba.
Sei bem que nem sempre
concretizámos todos os propósitos enunciados e admito também que podemos nem
sempre ter conseguido agradar a todos. Não estamos isentos de críticas nem
somos imunes à crítica. Mas sei também que nunca faltámos à única promessa que
fazemos: trabalho e empenhamento. Tenho a certeza de que todos nós encarámos os
associados de frente e não nos esquivamos à responsabilidade. Mas sei também –
como costumo dizer, que, se somos 40, vinte vêm às reuniões e dez nunca falham
no trabalho, já fico contente. Tem sido esta a realidade, dita assim, de forma
aparentemente simplista, mas verdadeira.
Qualquer Direcção do SJ nunca fez
nem fará tudo sozinha. A força dos sindicato é, acima de tudo, a força dos seus
associados e é ela que há-de sempre tornar as direcções mais fortes ou mais
fracas.
Claro que o meu apelo é ao voto na
Lista A. Pela experiência e saber acumulados adquiridos pelos elementos que
transitam, mas também pela a energia renovada e as novas ideias daqueles que
estão agora a chegar à actividade sindical. A existência de outra lista só nos
pode obrigar a fazer mais e melhor, cientes de que, entre propósitos e metas
vai sempre, antes de mais, a força da vontade.
Este sindicato vale a pena! E a
Lista A também!
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